Para celebrar os 200 anos da imigração alemã, comemorados no dia 25 de julho, a Congregação Cristo, de Candelária, RS, promoveu uma programação especial, no dia 20 de julho, com uma palestra sobre o processo imigratório, os desafios enfrentados e o impacto significativo na formação de comunidades como Candelária. O convidado para dirigir a palestra foi o pastor Eliseu Teichmann, de Londrina, PR. Natural de Candelária, o pastor Eliseu é historiador e tem seu mestrado sobre a imigração alemã e também sobre a formação da igreja luterana de Candelária.
Após a palestra, pastor Eliseu e o presidente da Congregação, Elenor Steil, fizeram o descerramento da placa alusiva aos 200 anos da colônia teuto-brasileira.
“Foi uma noite muito enriquecedora. Ao olharmos para trás e vermos tudo que esses homens e mulheres enfrentaram. As causas da imigração já mostram um cenário muito triste na Europa. E as promessas feitas e não cumpridas, com a situação que encontraram aqui também, um lugar novo e desconhecido. Mas em meio a tudo isso, nosso bom Deus não os desamparou. Além do trabalho – enxadas e ferramentas – trouxeram sua fé e a Bíblia que assim também se espalhou pelo RS e Brasil”, destacou o pastor local, Marcos Jair Fester.
Vale lembrar que a colonização de Candelária, então chamada de Vila Germânica da Costa da Serra, foi uma iniciativa privada e se deu a partir da igreja. Ela foi “fundada” ou iniciada por volta de 1865 (não há uma data específica), mas foi construída entre 1871 e 1873. Assim, ao redor da igreja foi se formando a vila, e depois, a cidade. Por isso, ela está na praça central. Pastores tentaram filiá-la ao Sínodo Rio Grandense (hoje IECLB), mas a maioria das pessoas não queriam. Apenas mais tarde, com o pastor Luiz Bohn, que procurou ajuda na IELB ao chegar perto da aposentadoria, que a igreja de Candelária se filiou à IELB.
Veja aqui a reportagem do jornal local.