Lendo Gênesis 2.18-24, aprendemos que Deus, enquanto criava, dizia que tudo era muito bom. Deus criou a luz e disse: é muito bom; Deus criou a terra e disse: é muito bom. A primeira vez que Deus disse que algo não era bom foi quando ele viu que o homem estava sozinho.
Então Deus disse: “Far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”.
Auxiliadora – Idônea
Hoje, tantas palavras sofreram distorção que, quando falam, por exemplo, em submissão, alguns se arrepiam.
Todo seguidor de Jesus Cristo está submisso. O próprio Cristo tomou o seu lugar de servo (Fp 2). Submissão não deveria ser um problema para a mulher cristã ante o seu marido. Submissão também não deveria ser um problema para o homem diante do Senhor e nem de uns para com os outros – enquanto membros do mesmo corpo.
O problema não está na palavra submissão, mas no orgulho. Quando o orgulho domina a pessoa, logo a ruína entra e destrói casais e famílias que se amam. Humildade é essencial para o casamento.
Vamos olhar para a Trindade
Vemos o Pai, o Filho e o Espírito Santo disputando poder entre si? Isso não existe. Eles são uma unidade plena, perfeita e sem defeito. Os três são três, mas um. Eles funcionam assim, numa harmonia completa e perfeita.
O plano de Deus nunca foi que homem e mulher disputassem poder. Ou discutir sobre quem é o maior ou menor. Pelo contrário, marido e mulher quando vivem conforme o plano de Deus para a família, vivem mais felizes, porque um auxilia o outro.
Deus criou a mulher como auxiliadora do homem. Esse termo não significa inferioridade, mas reforça o significado da ordem da criação, onde Adão era o parceiro que tinha uma responsabilidade maior, e isso inclui cuidar muito bem da sua mulher.
“Assim como Cristo amou a igreja, amai vossas mulheres” – Efésios 5.21-33.
Alguém já ouviu falar que Cristo bateu na igreja? Traiu a igreja? Maltratou a igreja? Estuprou a igreja? Desrespeitou a igreja? Pelo contrário: Cristo salvou a igreja, cobre a igreja de bênçãos, confere autoridade à igreja, ama a igreja, protege a igreja, deu a vida pela igreja.
Temos em Efésios o modelo de amor para os homens: Como Cristo amou a igreja, ame sua esposa. Jesus não precisa nos lembrar de que ele é autoridade sobre a igreja, porque ele é. A autoridade de Jesus é fácil de ser entendida pela igreja, porque é uma autoridade exercida em amor e serviço.
Submissão e autoridade
Marido e mulher só não vivem isso dentro do matrimonio quando lhes falta submissão à autoridade da Palavra de Deus. Pois quando o casal se volta para a Bíblia de forma submissa e humilde, ele se volta para plano perfeito de Deus do matrimônio.
Muitos casais, com o passar do tempo, passam a encarar o casamento com rivalidade e até com espírito de competição. Veem o casamento como um jogo de tênis – quando há uma dificuldade, elas são rebatidas de um lado para o outro. O objetivo do jogo é fazer o outro errar para se obter a vitória.
Entretanto, se quisermos comparar o casamento com algum jogo, podemos compará-lo com o jogo de frescobol. O objetivo desse jogo é se esforçar ao máximo para não deixar a bola cair e entregá-la para o outro nas melhores condições. A moral é: quanto mais tempo a bola ficar no ar, os dois ganham.
Deus não nos deu adversários, concorrentes para o casamento. Ele nos deu cônjuges.
É muito bom viver o matrimônio sob a bênção do Criador: Deus. O cônjuge (esposo/esposa) que temos, não é nosso(a), mas é de Deus. E quando cuidamos do cônjuge, estamos cuidando do bem mais precioso de Deus para nós.
Portanto, vivamos o casamento sob a graça de Deus. Amém.