Cuidando dos feridos. Reaproximando pessoas

Mães, sejam sábias aos olhos do Senhor. Sempre confiantes em Cristo Jesus, o autor e consumador de nossa fé

                O segundo domingo de maio já é clássico. É o dia das mães. Mas você sabe de onde surgiu esse hábito de homenagear nossas mães? Tudo começou nos Estados Unidos, no início do século XX. Uma mãe chamada Ann Jarvis teve um trabalho fantástico durante a sangrenta guerra civil americana. Ann cuidava dos soldados feridos. Fornecia roupas e alimentos. E ao final da guerra, trabalhou na reaproximação das pessoas.

Ann faleceu em maio de 1905. Seu legado foi tão grande que sua filha, chamada Anna, trabalhou em uma data para celebrar seu trabalho e a maternidade em si. Foi então que, em 1914, o presidente americano Woodrow Wilson declarou o segundo domingo de maio como o dia das mães. Aqui no Brasil a data tornou-se oficial em 1932, também no segundo domingo de maio.

Esse contexto histórico é um convite para lembrar das mães como mulheres que ainda desempenham trabalhos fantásticos de acolher, alimentar, acalentar e reaproximar pessoas. Não mais em uma sangrenta guerra civil. Não mais com soldados. Mas com seus próprios filhos. Na luta da vida. Mães precisam continuar cuidando dos filhos feridos. Pode ser a filha com o joelho ralado. Ou o adolescente em suas crises. Ainda mais o filho adulto, ferido pelas dores da vida. Dentro de um relacionamento saudável, qualquer mãe é um bálsamo para seus filhos, seja lá qual for a idade destes. Mas quando uma mãe ama enxerga-se com as mãos, colo e abraço de Jesus para seus filhos, esse bálsamo já tem cheirinho de vida eterna.

Ann, aquela mãe americana, lutou para reaproximar pessoas depois de uma guerra. Hoje as mães precisam reaproximar seus filhos. Reaproximar deles mesmos, nessa guerra contra um uso indevido da tecnologia. Reaproximar filhos de um convívio em família. E, especialmente, reaproximar filhos que estão longe do Salvador. Essa é uma das tarefas mais nobres que uma mãe cristã tem. Na verdade, é praticamente uma guerra. A luta é contra os ataques inteligentes do diabo. Contra ideologias que falam de amor e levam ao inferno. Contra o próprio coração do filho, que é tão pecador quanto o da mãe, e sempre relutará para ouvir a Palavra de Deus.

Mães. Seja lá qual for a idade do seu filho e da sua filha, lembre-se. Filhos precisam ser cuidados, especialmente quando estão feridos nessa guerra que é a vida. E não desista, mãe, de repetir a cena que você fez no dia do batismo do seu filho. Continue levando seus filhos ao Senhor. Se não está conseguindo levar ele ao culto, leve ele em oração ao Senhor. Mas não desista.

Então fica a dica: “a mulher sábia constrói a sua casa, mas a insensata a derruba com as próprias mãos” (Provérbios 14.1). Mães, sejam sábias aos olhos do Senhor. Sempre confiantes em Cristo Jesus, o autor e consumador de nossa fé.  

Artigo anterior
Próximo artigo

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Matérias Relacionadas

Palavras monossilábicas

Se você também tem o privilégio de ser chamada dessa forma monossilábica agradeça a Deus e busque sabedoria, inteligência e conhecimento na Palavra dele para seguir edificando seu lar.

Veja também

Palavras monossilábicas

Se você também tem o privilégio de ser chamada dessa forma monossilábica agradeça a Deus e busque sabedoria, inteligência e conhecimento na Palavra dele para seguir edificando seu lar.

CORAÇÃO DE MÃE

Olga Beatriz Hepp HannesCongregação Cristo, de Venâncio Aires, RS O...

PLANEJAMENTO IELB – QUADRIÊNIO 2027-2030

       O planejamento da IELB para o quadriênio 2027-2030,...