Quando nos tornamos objeto na prateleira

O conteúdo de Felca acendeu o alerta em toda a sociedade: cuidado com nossas crianças e adolescentes

O vídeo em tom de denúncia que o youtuber Felca produziu escancarou a prática da “objetificação” criminosa de crianças e adolescentes. Elas são transformadas em objetos de consumo. Doentio. Criminal. Em uma semana, o vídeo já alcançou 38 milhões de visualizações. Recomendo que você assista. Se tem filhos em casa, você deve olhar. “Adultização” é o nome do vídeo.

Esse conteúdo é uma porta aberta para o submundo do ser humano, alavancado pelas redes sociais e seus algoritmos. Em busca de engajamento, likes e monetização, crianças e adolescentes são transformados em objetos de consumo. Manipuladas por mentes perversas. Furtadas de uma infância saudável e de uma adolescência com descobertas sadias. São transformadas em produtos. Colocadas na prateleira, à espera de pedófilos e afins que usam redes sociais como ponto de encontro. Felca mexeu no vespeiro. O poder público entrou no jogo. A polícia está trabalhando. Perfis nas redes sociais foram cancelados.

Desse tema nojento e subumano, infelizmente, podemos tirar algumas conclusões. Criança tem que ser criança. O uso excessivo das telas na infância, além de um furto no desenvolvimento intelectual e emocional, ainda expõe crianças a conteúdos duvidosos. Criança precisa brincar, se divertir, consumir bons conteúdos. E não replicar as dancinhas “sensuais” que viu no Tik Tok.

Ah, e a adolescência. Fase da vida em que se vai do oito ao 80 em segundos. Um barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento. Seria tabu ensinar aos jovens que a sexualidade é para ser vivida apenas com uma pessoa, de forma plena e satisfatória, sob a bênção de Deus? A sexualidade, que é um presente do Senhor a um casal, faz tempo que se tornou algo banal, um produto na prateleira. Influenciados pelas aberrações das redes sociais, pelo consumo livre da pornografia, pela falta de educação no lar e até mesmo pelo coração pecador, pessoas estão jogando fora cada vez mais cedo algo que é para satisfazer e trazer alegria – mas que, dessa forma, só trará culpa, remorso e uma sensação de ter se tornado apenas um objeto.

Há um remédio para tudo isso. Para culpas. Para uma visão distorcida da sexualidade. Para a falência nos valores e princípios. “Deus amou ao mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha vida eterna” (Jo 3.16).  No perdão que vem de Jesus, é possível recomeçar. Erros e culpas do passado ficam para trás. À frente, uma vida limpa e repleta de novas oportunidades.

Então fica a dica: o conteúdo de Felca acendeu o alerta em toda a sociedade. Cuidado com nossas crianças e adolescentes. Quanto a eles, que a justiça divina haja através da justiça humana. Quanto a nós, não vivamos como se fôssemos objetos de consumo. 

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