Mais uma vez o mundo volta seus olhos para os Jogos Olímpicos. Desta vez, na França. A história nos conta que estes jogos tiveram seu início muito antes da era moderna. O ano provável dos primeiros Jogos Olímpicos é 776 a.C., na Grécia antiga. Na cidade de Olímpia, havia um monte sagrado, o Monte Olimpo, onde se iniciaram competições e jogos em homenagem às divindades gregas, especialmente Zeus.
Observando as disputas esportivas em alto nível, jamais poderíamos imaginar que tudo isto começou como uma forma de adoração em um monte sagrado, não é mesmo? Claro, a era moderna das Olimpíadas surgiu apenas no século 19, através do francês Pierre de Coubertin, que reviveu o espírito olímpico através de competições entre as nações.
Saindo do Monte Olimpo, vamos para outro monte. Vamos para o Calvário, ou Gólgota. Literalmente, o monte da caveira. Ou seja, enquanto o Olimpo era uma festa às divindades gregas, o Calvário cheirava à morte. E neste monte da morte, Deus foi à cruz. Um Deus real, que se fez carne e habitou entre nós, no tempo e no espaço. Não uma lenda ou fábula, como Zeus. Crucificado, Jesus parecia ser o ápice de uma derrota. Aquele que fazia milagres e maravilhas foi silenciado no monte da morte.
Antes que os louros da vitória fossem entregues à própria morte, Jesus foi ressuscitado ao terceiro dia. Sua vitória passava pela cruz, pelo monte da caveira. Se hoje os Jogos Olímpicos abraçam as nações, na cruz todas estas nações foram abraçadas pelo Redentor. Ele é o sacrifício perfeito que oferece perdão e vida eterna. A vitória de Cristo sobre o diabo e a morte é compartilhada conosco, mediante sua Palavra e no nela crer.
No Olimpo, as folhas de louro eram colocadas na cabeça do vencedor. No Calvário, o Filho de Deus recebeu uma dolorosa coroa de espinhos. Isto para que você receba a coroa da vida eterna. Disto, Apocalipse 2.10 nos lembra: “sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
Então fica a dica: se o Olimpo foi testemunho do início dos jogos olímpicos, o Calvário foi testemunho da maior prova do amor de Deus por nós. E, debaixo deste amor, mesmo que a vida se torne amarga vez por outra, “somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37).