Os escolhidos

Foi-se o tempo em que era preciso aguardar um dia ou até mesmo uma semana para assistir a um novo episódio da série preferida. Com as plataformas de streaming é possível maratonar, ou seja, assistir a diversos episódios e até mesmo concluir uma temporada em tempo recorde, caso o conteúdo fisgue a sua atenção. A série The Chosen (Os Escolhidos) tem feito isso no mundo todo e está fisgando não apenas a atenção, mas também o coração da audiência, justamente ao contar a história daqueles que foram escolhidos para serem pescadores de gente e daquele que os escolheu.

Lançada em 2019, nos Estados Unidos, é a primeira produção com várias temporadas sobre a vida de Cristo, e no site da produtora Angel, está escrita sua missão: “Aprofundar as histórias do evangelho, recontando e expondo o caráter e as intenções de Jesus e daqueles que o conheceram”. Já estão disponíveis três temporadas, num total de sete que serão lançadas ao longo dos próximos anos. A série quebrou o recorde mundial de arrecadação por meio de financiamento coletivo. Para a primeira temporada, cerca de 19 mil pessoas doaram 10 milhões de dólares. Inicialmente, a série teria apenas os primeiros quatro episódios, e para assistir seria preciso pagar, porém com o direcionamento para alcançar 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo, a única maneira para fazer isso acontecer seria disponibilizar o conteúdo gratuitamente, em todos os países do mundo por meio de app próprio (The Chosen) e no site da produtora (www.angel.com). O conteúdo foi traduzido em mais de 50 idiomas, incluindo o português. Mas o objetivo para os próximos anos é traduzi-la para 600 idiomas. A série também está disponível em outras plataformas, como Netflix e, ao todo, já alcançou mais de 500 milhões de visualizações ao redor do mundo.

Sabe a passagem bíblica de João 21.25? “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, penso que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos”, é como se a série estivesse escrevendo esses livros com mais histórias e detalhes sobre Jesus, retratando-o através dos olhos daqueles que o conheceram, de uma forma mais pessoal. Essa proposta ousada de ir além do que as páginas da Bíblia relatam e aprofundar com qualidade visual e sonora o que lá está escrito, tem cativado a audiência de cristãos e não cristãos de todas as idades, no mundo todo. E sabem qual é o país que tem mais espectadores depois dos EUA? Sim, é o Brasil. A quantidade de fãs brasileiros tem chamado a atenção dos produtores. Mas o que tem levado os brasileiros a escolherem essa série para chamarem de sua?

Curiosidades da série

O perfil brasileiro da série no Instagram @thechosentvbr tem 473 mil seguidores e traz algumas curiosidades nos destaques dos Stories:

– A atriz Lara Silva, que interpreta Éden (esposa de Simão Pedro) é brasileira, nascida em Minas Gerais, e se mudou para os EUA ainda criança.

– The Chosen tem três roteiristas: Dallas Jenkins (que também é o diretor), Tyler Thompson e Ryan Swanson. A cada nova temporada, os três se reúnem em um retiro, planejam toda a temporada e depois a dividem em oito partes, que serão os oito episódios. Após o retiro, Ryan escreve a sinopse de cada episódio e cria um esboço. Tyler recebe o esboço e faz o primeiro rascunho, que depois volta para Ryan para alterações e, em seguida, é repassado a Dallas. Depois de Dallas, os rascunhos do roteiro são entregues aos três consultores bíblicos da série para observações.

– A série tem três consultores bíblicos de diferentes denominações: um rabino messiânico, Jason Sobel, um padre católico, David Guffey, e um especialista em Novo Testamento, dr. Doug Huffman (membro da Evangelical Free Church of America). Esses consultores ajudam a garantir que a série seja precisa em termos bíblicos e históricos.

Entrevistas

Arieli Gehm Krüger morou dois anos e meio nos EUA, e foi lá que, em 2021, começou a assistir a série The Chosen. Logo ficou muito impressionada de ter esse contato mais visual com a Bíblia. “Mesmo que eu cresci na igreja, que todas as histórias são conhecidas para mim, a partir da série, eu tive mais sensibilidade em entender o evangelho. Tive mais clareza por causa da representação visual. Por exemplo, como foi a perseguição da igreja com Jesus? Isso era algo que eu não conseguia entender muito bem, porque Jesus era tão bom, só fazia coisas boas e a gente vê os relatos dos seguidores dele. Aí, na série, você vê Jesus pregando ali no templo e olha a reação dos líderes da igreja, e tudo faz mais sentido. Por mais que você até escute em um sermão, que traga um contexto histórico e cultural da época, não é tão rico e tão fácil de se entender, de visualizar como na série. Então, por vários momentos eu parei e pensei: nossa, eu nunca tinha pensado dessa forma. Claro que eu sei que tem muitas entrelinhas, mas tudo bem dentro da Palavra, não tem contradição. Tem floreios, mas dentro da cultura, do contexto histórico.”

E quando Arieli voltou ao Brasil, em 2022, se surpreendeu ao ver que a série já estava bem difundida no país: “Quando eu falava da série e sugeria que as pessoas assistissem, muitas já a conheciam, inclusive algumas indicaram a série, e eu dizia que já assistia também”.

Bernardo Dillenburg teve o primeiro contato com The Chosen por meio de sua mãe, que lhe apresentou o programa após ter visto uma recomendação no Youtube. Eles procuraram o aplicativo e então começaram a assistir juntos à primeira temporada. “O seriado foi me surpreendendo a cada episódio, não só por mostrar a relação dos discípulos uns com os outros, suas próprias personalidades e narrativas vividas, mas também a relação de Cristo com eles. Jesus é apresentado como um homem simples, carismático e com personalidade acessível, e ao mesmo tempo não deixa a sua autoridade e soberania de lado. É uma pessoa cativante, que nos faz ter vontade de cultivar um relacionamento e uma amizade especial com ele, e isso é o que mais me chamou atenção em The Chosen. Vários momentos que não possuem registros detalhados nas Escrituras Sagradas são apresentados pela série com contextos críveis e plausíveis, que nos ensinam lições de vida e valores, e, de fato, a série aproveita e cria muito bem isso.”

Verônica Kunzendorff Santos Silva teve o primeiro contato com The Chosen através de um panfleto que recebeu em um evento missionário. Achou que era uma produção mais moderna, porém que retratava Jesus como qualquer outra que ela já havia assistido. Foi surpreendida pela diferença na narrativa da história. “The Chosen não só retrata Jesus, que é verdadeiro Deus, mas revela seus aspectos de humanidade muito mais tangíveis, que além de um ser divino, também tinha sentimentos e necessidades como as nossas! Todas as vezes quando ouvia, estudava ou falava sobre Jesus, o retrato que vinha em minha mente era de um ser muito mais divino e perfeito do que humano.

The Chosen veio para mudar minha percepção. Jesus é mais próximo e parecido comigo do que eu imaginava. Meu relacionamento com ele se tornou muito mais íntimo e possível após a série! Não diferente, os relatos históricos sobre os discípulos e demais pessoas, antes pareciam paralelos à minha realidade. Mas em The Chosen me identifico com tudo e com todos. As tristezas, ansiedades, teimosias, erros, imperfeições… Eu sou aquelas pessoas… isso torna cada episódio envolvente e emocionante para mim. Aquelas pessoas foram ESCOLHIDAS por Deus para serem amadas, perdoadas e fazerem parte de grandes feitos.

Meu esposo e eu assistimos à série individualmente (mais de uma vez). Algumas vezes, ao finalizar algum episódio, íamos ao encontro do outro para falar mais sobre algo que nos chamou atenção. Quando percebíamos, já estávamos embargando a voz e marejando os olhos diante da maravilha sobre Deus que a série nos levava a refletir! Hoje nos sentimos mais pertencentes a essa história, nos sentimos mais amados, perdoados, abençoados e, principalmente, salvos… nos sentimos ESCOLHIDOS… e compartilhamos essa experiência!

Não tem como deixar de propagar o evangelho para que outras pessoas se sintam ESCOLHIDAS também… sou grata a Deus por essa oportunidade, e peço para que ele continue abençoando todas as pessoas que fazem parte do projeto The Chosen! E que venham as próximas temporadas!

A quarta temporada começou a ser gravada agora em 2023, na cidade de Midlothian, Texas. Lá, a equipe adquiriu uma propriedade de 364 hectares e construiu um estúdio com 2,7 mil metros quadrados, além de uma réplica de uma vila do primeiro século. Foi neste local, que na terceira temporada, 12 mil fãs, de 36 países, com idades entre 7 semanas e 91 anos, foram figurantes na cena da multiplicação dos peixes e pães. Para a quarta temporada, também há uma campanha de doações, por meio da fundação Venha e Veja (https://multiply.comeandseefoundation.org/), que espera arrecadar 2 milhões de dólares e promete levar as pessoas que mais auxiliarem na divulgação a novamente atuarem como figurantes em algum momento das gravações. Eles dizem que, assim como Jesus multiplicou cinco pães e dois peixes para alimentar 5 mil, as doações serão multiplicadas para ajudar 1 bilhão de pessoas a terem uma experiência com o Jesus autêntico.

A série impactou a vida da colombiana Julie Molina, que mora há 20 anos nos EUA, quando apenas estavam disponíveis os 4 primeiros episódios. Ela se emocionou e, como cristã, viu que o material tinha um potencial muito grande para alcançar qualquer pessoa cristã ou não cristã, e, o mais importante, chegar a quem não conhece Jesus, especialmente a nova geração. Então, ela começou a falar com todo mundo, postar no Facebook, YouTube para que mais pessoas conhecessem The Chosen. Ela foi uma das primeiras fãs, e, assim, foi notada pela equipe devido às suas publicações. “Eu era uma fã tão apaixonada, que eles viram meu nome em todas as partes nas redes sociais. Quando eu me candidatei a uma vaga para trabalhar nas redes sociais e fiz a entrevista de trabalho, há três anos, a pessoa que me entrevistou disse que já me conhecia pela internet.”

Foi contratada para trabalhar com a equipe The Chosen e se mudou da Flórida para o Texas. Atualmente, Julie é a diretora regional das Américas e tem o propósito de trabalhar pela expansão da série principalmente nos países da América Latina, assim como a série se espalhou pelos EUA. Ela já havia trabalhado no Brasil e, por isso, sabe falar português. Agora, trabalhando na equipe The Chosen, esteve algumas vezes no país, a última delas em abril deste ano. Julie fez questão de dar a entrevista, pelo Zoom, no idioma do país, cujos fãs estão chamando a atenção da equipe, assim como ela o fez há três anos.

Como você percebe o sucesso da série no Brasil?

Ainda há muito trabalho por fazer, mais pessoas que queremos que conheçam a série. Mas em todo o mundo, depois dos EUA, o Brasil é o maior mercado, onde mais gente está assistindo à série. Houve certos dias, no ano passado, em que mais pessoas estavam assistindo The Chosen no Brasil do que nos EUA. Nós amamos o povo brasileiro e sabemos que há muito potencial para continuar expandindo o programa e o propósito do projeto: que as pessoas tenham um encontro com o Jesus autêntico.

Sabemos que todos os países do mundo precisam disso, mas como diretora das américas e com toda a equipe, incluindo os co-fundadores, sabemos que é um país muito importante. Dallas Jenkins, criador e diretor da série, sempre me pergunta como está o Brasil. Sabemos que os fãs brasileiros são apaixonados, e estamos trabalhando não apenas para chegar a novas pessoas, mas para trazer aos fãs que já temos uma experiência muito melhor. Pois tudo é parte da experiência The Chosen. Sabemos que ser parte desta comunidade é ainda mais importante do que apenas assistir ao show. Nós formamos uma comunidade dos fãs da série. Eles não são apenas fãs, na realidade, são parte de um fenômeno. Então, comprar uma camiseta, uma caneca, por exemplo, faz eles sentirem que estão colaborando com o propósito.

Qual a história você escutou de um fã brasileiro e que mais lhe marcou?

Uma menina, nos eventos que fizemos no Brasil, me contou que a família dela não é cristã, principalmente o pai não crê em Jesus. Mesmo assim, assistiram à série juntos e, agora, seu pai começou a fazer perguntas. Ele gostou do programa. Lembro muito desta história pois, imagina, uma filha que me disse ter orado muito para que seu pai e sua família pudessem conhecer Jesus. Ela deve ter falado muitas vezes a eles, mas a série é algo mais sutil. Deus abriu a porta para que aquele pai pergunte mais e tenha um coração mais aberto para a ação do Espírito Santo.

Quando vocês tiveram conhecimento do sucesso e do crescimento no Brasil? E quando a equipe começou a ter este foco, este olhar para o nosso país?

Lembro perfeitamente, mudou minha vida (risos). Foi em janeiro de 2022. Estávamos falando, na equipe, e os dois criadores da série, Dallas Jenkins e Derral Eves, disseram que era momento de investir recursos para internacionalizar, para chegar em outras nações. Pois eles têm algo muito presente, de que a história de Jesus e dos evangelhos não é uma história apenas para os norte-americanos, mas para o mundo inteiro. Sentiram isso em seu coração ao mesmo tempo. E disseram que era preciso formar uma equipe internacional. E, somente sabendo os dados de audiência, sabiam que o Brasil precisava ser prioridade. O Brasil foi como eu há três anos, tão louco que chamou a atenção deles. Então quando começamos os esforços internacionais, foi óbvio que começaríamos pelo Brasil. Pois mesmo sem os esforços, já tínhamos fãs, comunidades, pessoas pedindo dublagem em português. O povo brasileiro se fez notar!

Vocês têm algum luterano trabalhando com vocês na equipe? Como é a família da fé na equipe The Chosen?

Não sei. Eu sei que temos pessoas de muitas religiões, evangélicos, católicos e até mesmo ateus. É muita gente que trabalha: cinegrafistas, maquiadores, técnicos…

Para nós têm sido uma prioridade não fazer contratações embasadas em denominações. Apenas informando que é um show de Jesus e perguntando se as pessoas querem trazer seus pães e peixes. O importante é estar disposto a fazer o melhor trabalho.

O que você observa que muda na vida das pessoas que estão tendo este contato com a série?

O que mais escuto das pessoas é que mudou para elas a percepção de Jesus. Eles começam a ver um Jesus autêntico, humano, que brincava com as crianças, com sua mãe, que comia. Assim como nós fazemos. E passamos a lembrar que ele foi humano de verdade. Ele foi 100% humano e 100% Deus. A gente tinha uma percepção dele tão santo, tão perfeito que ele não poderia entender quando eu tenho fome, quando tenho problemas na minha família, na minha saúde. Mas a gente esquece que ele foi humano, teve fome, teve amigos, pai e mãe.

O que inspirou o diretor Dallas a rodar a série?

Ele fez um curta-metragem sobre o nascimento de Jesus, mas pelo ponto de vista dos pastores. E quando ele fez isso, imediatamente pensou que todos os projetos audiovisuais de Jesus falavam do ponto de vista de Jesus para fora. Mas era possível fazer história sob o ponto de vista das pessoas que andaram com ele. The Chosen é sobre a vida das pessoas, dos escolhidos que estiveram ao redor dele e como essas pessoas foram impactadas e suas vidas mudaram. Se nós pudermos ver a Jesus por meio das pessoas que o viram fisicamente e tiveram suas vidas mudadas fisicamente por ele, e se pudermos vê-lo por meio desses mesmos olhos, nós vamos ser impactados da mesma maneira.

Um ou outro deve criticar, mas no início a série incluiu esta explicação de que existe a liberdade poética. Mesmo assim, como vocês fazem com as críticas?

Mais de uma crítica, mas nós ignoramos, ou até brincamos. Há comentários que chegam a chamar Dallas de anticristo, então brincamos com isso. Fizemos até memes com alguns dos comentários. Não nos preocupamos com isso. Dallas e os demais sempre falam que tudo o que fazem, o que escrevem não é para agradar uma cultura, agradar uma ou outra denominação. Pois nós não temos uma denominação, nós não somos a igreja, não somos a Bíblia, somente somos um programa de TV, que inspira as pessoas a irem à igreja local, inspira as pessoas a lerem a Bíblia. Eles fazem o que acham que vai agradecer a Deus. Dallas sempre diz: se você não gosta do The Chosen, não assista. De todo o feedback que recebemos, acho que somente 3 a 5% é crítica, 95 a 97% das pessoas estão falando coisas muito boas.

Pedimos que os três fãs brasileiros da série entrevistados para esta reportagem, também fizessem uma pergunta a Julie.

Arieli:

Como é a preparação do elenco para estes papéis? Principalmente no personagem de Jesus. É uma representação muito genuína, um brilho no olhar. Ele consegue passar a humildade, o amor que Jesus teve. Tanto que, em algumas vezes, quando oro, a imagem que vem é do próprio ator Jonathan Roumie.

Todos eles leem muito, fazem muitas pesquisas e também fazem muitas perguntas a Dallas, que escreve o roteiro. São papéis muito importantes para eles, afinal, os personagens são pessoas que de verdade viveram na Terra. Eles sentem essa responsabilidade de interpretá-los bem.&nbsp,Agora estamos fazendo uma série documental, em que vários dos discípulos vão ter a oportunidade de ir a lugares importantes para essa pessoa. Como Israel e diferentes locais, para ir mais a fundo. Então, no futuro, eles poderão ir mais a fundo, em locais específicos. Estamos trabalhando para isso.

Bernardo:

The Chosen tem apresentado muito bem as histórias individuais de cada personagem e suas tramas. Como foi o processo criativo do enredo dos personagens e de suas personalidades na série?

Como estamos falando agora, são histórias de vida reais. Então os três escritores preparam o roteiro pensando de uma maneira criativa, que entretenha, pois é um programa de televisão, e se está chato você não vai querer assistir. Então tem que ser uma boa história para um show. Mas eles estão sempre levando em consideração três detalhes importantes: todas as histórias e liberdades criativas que eles tomem, devem ser biblicamente corretas, que nada vá contra a Bíblia, que seja culturalmente correto, afinal Jesus era judeu, ele seguia a cultura, a tradição, etc., e, por último, precisa ser historicamente correto, então você nunca vai ver Jesus falando no Iphone, não vai ter sentido. Eles acham que, se forem respeitadas essas três condições, tudo é possível, passando por esses três filtros.

Verônica:

Assim como Jesus chamou os discípulos, e demais que os cercavam, para impactar a vida das pessoas naquela época, você, Julie, e a família The Chosen, também são ferramentas nas mãos de Deus para transformar as vidas das pessoas hoje! Você é uma ESCOLHIDA, percebe isso? Qual foi a importância que The Chosen teve em sua vida?

Em primeiro lugar, obrigada por este comentário muito bonito. Acho que sim, a maioria dos funcionários do The Chosen compreende muito bem que são escolhidos mesmo. Porque a maioria de nós tem uma história que não teria sentido, que você olha e vê que Deus fez algo. Sabemos e agradecemos que somos mesmo escolhidos. Uma coisa que Dallas fala muito é que não vamos poder impactar o mundo com The Chosen, se nós não formos impactados e testados primeiro. E somos muito testados. Para mim pessoalmente, além de um trabalho e de receber pelo que faço, pois sou funcionária de uma companhia, no meu coração sou muito consciente de que é mais que um trabalho, é um propósito de Deus para esta época da minha vida. Dallas literalmente fala que o propósito da vida inteira dele é o The Chosen: “Deus me criou para isso”. Eu não digo exatamente isso para toda a minha vida, mas neste momento em que Deus me quer trabalhando aqui é parte do propósito de Deus para mim mesma, não apenas coincidência. Eu orei muito tempo para trabalhar com algo importante, impactante, que movesse as pessoas a Jesus. E acho que isso está ocorrendo agora, e o que posso dizer mais do que: Graças a Deus!

Assista à entrevista completa com a Julie Molina, em vídeo, no canal&nbsp,Youtube.com/AlineKoller.

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