Um apocalipse tecnológico?

Ao invés de recriar uma nova humanidade com aquele DNA em uma partícula de cristal, Jesus ressuscitará a todos os mortos

Dois pesquisadores receberam o Nobel 2024 de Física. Foram os senhores John Hopfield e Geoffrey Hinton. Ambos desenvolveram suas pesquisas na área do aprendizado de máquina, imitando as conexões neurais. Este trabalho é a base das atuais inteligências artificiais.

O interessante dessa história é que um destes pesquisadores pediu demissão do Google. Ele percebeu o risco que seria uma inteligência artificial avançada ficar fora de controle. E, fora do Google, ele teria liberdade para alertar as pessoas sobre esse risco. Há o temor que haja um apocalipse tecnológico, onde o ser humano seria aniquilado por alguma tecnologia pensante.

Com este temor, cientistas do Reino Unido armazenaram o genoma humano em um minúsculo cristal de memória. Este cristal poderia armazenar por bilhões de anos nosso DNA e isso possibilitaria que, em um cenário pós-apocalíptico, alguma outra tecnologia pudesse recriar a humanidade.

Como cristão, fundamentado na Escritura, não consigo ver um apocalipse tecnológico, onde a humanidade seria aniquilada. O capítulo 24 de Mateus, por exemplo, fala dos sinais do fim. Sinais vistos na natureza, entre as nações, entre pessoas e contra cristãos. E lá está escrito que “todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”. O texto de 1Tessalonicenses 4 fala dos que “estiverem vivos” na vinda do Senhor, no Dia do Juízo.

Até o último dia, haverá vida. Pessoas em suas rotinas. Pessoas tendo um dia bom. Pessoas tendo um dia difícil. Crianças brincando. Cidades movimentadas. E, então, virá o fim. Mas não através de uma inteligência artificial, mas, sim, através das mãos do Senhor. O dilúvio, lá em Gênesis, foi uma amostra disso, um spoiler do que ainda virá. Você está preparado para esse dia? Lembre-se do que disse Jesus: “quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16.16).

Então fica a dica: um apocalipse tecnológico? Não. Ao invés disso, um apocalipse onde Jesus é o protagonista. Ele voltará, trazendo salvação aos que creram e condenação aos que o rejeitaram. E, ao invés de recriar uma nova humanidade com aquele DNA em uma partícula de cristal, Jesus ressuscitará a todos os mortos. Que consolo! Que esperança! Por isso, oramos: Vem, Senhor Jesus!

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