Estudantes da Escola Luterana São Mateus, em Sapiranga, RS, conquistaram reconhecimento internacional ao serem premiados em uma Feira de Pesquisa Científica realizada na Tunísia, no continente africano, em março. Sob a orientação do professor Rômulo Cândido de Souza, dois grupos de alunos apresentaram seus projetos inovadores na feira I-FEST², destacando-se entre centenas de participantes de todo o mundo.
Um dos projetos que brilhou na feira internacional foi intitulado “Biodiesel: Transformando um resíduo em biocombustível”. Desenvolvido pelos estudantes Maitê Wingert, Matheus Gabriel de Souza e Tiago Rafael Wasen, todos de 16 anos, o projeto investiga a produção de biodiesel a partir de óleo de cozinha usado. Na ocasião, apenas Maitê esteve presente na I-FEST², uma vez que, em agosto, está prevista a participação da pesquisa do Biodiesel em uma feira na Coreia do Sul, ocasião em que Matheus e Tiago devem estar presentes.
Iniciado em 2021, o projeto já recebeu prêmios em feiras nacionais e até conquistou a medalha de prata na Genius Olympiad 2023, realizada em Nova Iorque. “O evento reuniu representantes de mais de 50 países nos Estados Unidos e nossos alunos se destacaram entre 1.500 trabalhos, elevando o nome do Brasil no cenário global”, explicou a professora Dione Galvani. Na Tunísia, o trabalho ficou entre os dez melhores entre mais de 200 projetos, garantindo aos alunos uma medalha de ouro.
Outro projeto de destaque foi o “Protótipo de luva com aquecimento para a diminuição da rigidez articular nos portadores de Parkinson”. Idealizado pelas estudantes Ana Luísa Fülber Cardoso e Fernanda Kovalski Cavalheiro em 2018, o projeto, que ficou com a medalha de bronze, visa desenvolver uma solução para auxiliar pacientes com Parkinson a lidar com a rigidez articular.
De acordo com a diretora Dione Galvani, a participação desses jovens talentosos em eventos científicos internacionais não apenas destaca a excelência educacional da Escola Luterana São Mateus, mas também promove a valorização de práticas sustentáveis e o desenvolvimento de soluções inovadoras para desafios sociais. “Trabalhamos todos os anos, com nossos estudantes, a pesquisa científica. E eles participam da nossa multifeira interna. A partir disso, os principais trabalhos são encaminhados para outras feiras no Brasil. Hoje somos filiados em oito, dentre elas a Febrace/SP e Mostratec/RS”, explica.
Reprodução do site ABC+.
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