O impacto das (não) contribuições para o Sínodo

Temos evoluído, passando de um percentual de aproximadamente 6,8% de contribuição média das congregações em 2020 para um percentual de aproximadamente 8,0% em 2021 e 2022

Marcos Roberto Kühl
Coordenador do Departamento de Administração – DA
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          Este é o segundo momento neste ano que tenho a oportunidade de escrever um texto para o nosso Mensageiro Luterano. Refletindo sobre o que poderia colocar, me veio à mente enfatizar um pouco mais a necessidade de se cumprir o que está disposto em nosso Estatuto (Alínea “e” do Inciso II do Artigo 5º) e Regimento (Inciso V do Artigo 117) (conf. ML de jan/fev 2023, p. 6).

          Participo do Conselho Diretor da IELB desde 2018, e do Conselho Distrital desde 2013, e, em quase todas as reuniões, é reafirmada a importância de as congregações contribuírem de acordo com o determinado em nosso Estatuto e Regimento, ou seja, 11% de suas receitas próprias regulares.

          Temos evoluído, passando de um percentual de aproximadamente 6,8% de contribuição média das congregações em 2020 para um percentual de aproximadamente 8,0% em 2021 e 2022. Mas essa diferença impacta significativamente no orçamento da IELB, pois se a contribuição média das congregações aumentasse em 3 pontos percentuais (chegando aos 11% regimentais) teríamos algo próximo de dois milhões a mais em nosso orçamento.

Sabemos que algumas congregações passam por dificuldades financeiras, mas atualmente temos quase 30% de congregações que nada ofertam para o Sínodo, e apenas 30% ofertam mais de 9% de seu orçamento para o Sínodo. As demais congregações ofertam entre 0,01% e 8,99%. Por outro lado, algumas congregações têm condições de ofertar um pouco mais.

Mas antes de seguir adiante, é preciso destacar que os dados apresentados até aqui são aproximados, pois temos alguns problemas de informação (por exemplo, congregações que depositam, mas não informam à Tesouraria), mas estamos trabalhando para resolver estes problemas.

Nesses anos em que tenho participado do CD, tenho observado calorosas discussões sobre a necessidade de se trabalhar com um orçamento equilibrado. No entanto, para isso, são necessários ajustes em diversas demandas ou a busca de recursos alternativos (aluguéis ou recursos de fundos), o que acaba não sendo salutar a longo prazo.

Atualmente, as maiores fatias do nosso orçamento são para o Departamento de Expansão Missionária, no qual estão incluídas as congregações subsidiadas, o Departamento de Ensino, que abriga o nosso Seminário Concórdia, e o Departamento de Administração, responsável pelas despesas com pessoal e demais despesas do Centro Administrativo da IELB (inclusive manutenção de todo o campus do CA), ou seja, 37%, 24% e 21%, respectivamente, dos gastos previstos na proposta de orçamento de 2024.

Assim, a não contribuição ou a baixa contribuição de muitas congregações dificulta, por exemplo, a melhoria nos valores repassados às nossas congregações subsidiadas (que tem a contribuição para a IELB já retida quando dos repasses) ou a possibilidade de subsidiar novas congregações para expansão da igreja. Dificulta, ainda, a possibilidade de melhoria nas condições de nosso Seminário (financeiras, de pessoal, estruturais e, até mesmo, possibilidades de concessão de bolsas) ou, ainda, a possibilidade de outras ações de outros departamentos de nosso Sínodo (Ação Social, Educação Cristã e Comunicação).

Tendo isso em mente, conclamamos a todas as congregações que busquem cumprir o que determina nosso Estatuto e Regimento para que possamos ver nossa IELB cada vez mais forte e com possibilidade de expandir vigorosamente suas ações em todo Brasil e até em outros países (como já temos feito com muito reconhecimento), levando Cristo para todos. E acompanhe as informações financeiras da IELB, no Encarte que acompanha cada edição do Mensageiro Luterano.

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