Crescendo

Quando eu era adolescente, meu pai fez um comentário sobre a minha mãe, dizendo que ela tinha uma fé ingênua, já que ele sempre tinha algo a perguntar sobre qualquer assunto bíblico e ela não. Meu pai sempre buscava mais do que simples respostas.

Penso que ele achava que minha mãe confiava como uma criança, que aceitava tudo sem questionar.

Minha mãe era assídua nos cultos, participava de estudos bíblicos, tinha sempre uma resposta coerente para quem a questionava, chegando a debater com a pessoa que lhe apresentasse uma doutrina diferente da sua. Seria isso uma fé ingênua?

Segundo a Palavra de Deus, em Hebreus 11.1 (NTLH): “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver”. Também diz a dogmática luterana, que a fé envolve confiança, conhecimento e concordância.

Enquanto vivi com minha mãe, constatei que ela confiava no Salvador Jesus Cristo, aperfeiçoava seus conhecimentos lendo a Bíblia e diferentes literaturas cristãs, participava, também, das muitas oportunidades que sua igreja oferecia e, até a sua morte, concordou que o perdão e a salvação vêm pela graça, por meio da fé na morte e ressurreição de Jesus. Com certeza, a sua fé a salvou, independentemente do conceito que meu pai fazia.

Ao recordar o que vivenciei, constatei o quanto a nossa igreja se dedica a elaborar literatura cristã para os diferentes segmentos das congregações, oportunizando, desde a infância, o crescimento da fé.

Digno de nota é o trabalho da Liga de Servas Luteranas do Brasil (LSLB) – Comissão de Crescimento Espiritual, que oferece excelente literatura cristã, com um toque feminino e conteúdo consistente.

Todas as oportunidades e literatura que nossa igreja oferece através de suas congregações, precisam ser incentivadas, pois precisamos estar, cada vez mais, preparados a responder a quem nos quer desviar de nossa fé e auxiliar a quem se encontra perdido entre tantas ofertas enganadoras.

Edelgard M.M.Garlipp Imbé, RS

Comentários

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Matérias Relacionadas

Igrejas se unem e tocam sinos pelos 200 anos da imigração alemã

Ação proposta pela comissão do bicentenário: badalar os sinos dos templos - ao meio-dia do dia 25 de julho – por 200 segundos

Veja também

Igrejas se unem e tocam sinos pelos 200 anos da imigração alemã

Ação proposta pela comissão do bicentenário: badalar os sinos dos templos - ao meio-dia do dia 25 de julho – por 200 segundos

Igreja de Candelária, RS, celebra os 200 anos da imigração alemã

Palestra e descerramento de placa alusiva marcaram a data

Convite à igreja

Assista ao vídeo da presidente da JELB, Dagmara Abigail...