Inteligência Artificial, ética e ressurreição

O comercial da nova Kombi deu o que falar. Isso, do ponto de vista de marketing, é excelente. Porém, a repercussão vai além, a respeito da ética diante das possibilidades que a inteligência artificial faz aflorar. No comercial da Volkswagen, a IA recria a imagem da já falecida Elis Regina, fazendo-a cantar ao lado da filha Maria Rita. Dentre elogios e críticas, o assunto foi parar no Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária.

Especialistas na área alertam para a boa ética diante do uso da imagem de pessoas falecidas. A inteligência artificial é capaz de criar uma versão digital daquela pessoa que nos faz falta. A empresa americana HereAfter AI já desenvolve tecnologias nesse sentido, que possibilitarão o diálogo e a interação com a versão digital de uma pessoa. No campo ético, fala-se dos efeitos psicológicos dessas ações, da confusão entre o virtual e o real e até mesmo o respeito à finitude da vida e à memória de alguém já falecido. Quem sabe foi pensando nisso que o ator Robin Willians, morto em 2014, impôs restrições ao uso de sua imagem por 25 anos após seu falecimento.

Cercado de mais tecnologia, aí está o ser humano diante dos mesmos dilemas de sempre. A morte, a saudade, a expectativa pela continuidade mesmo após o sepultamento. Na antiguidade, grandes reis eram sepultados com suas riquezas, e bravos guerreiros eram enterrados com suas armas e honrarias. Hoje, a inteligência artificial quer suprir a lacuna deixada pela morte com lembranças sintéticas e virtuais.

Nesse assunto, há um consolo que se encontra apenas em um lugar. Não em uma eventual versão digital de um falecido. Nem em falsos ensinos, extremamente nocivos à fé cristã, como a comunicação com mortos, vidas passadas e reencarnação. O verdadeiro consolo encontra-se naquele que venceu a assombrosa morte. Jesus, o ressuscitado.

As Escrituras dizem: “a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados” (1Co 15.20). A ressureição do Salvador é o selo de garantia de que todos ressuscitarão. Que consolo! Aliás, que consolo para os que morreram nessa fé e para os que agora vivem nessa fé. Para o que morreu sem essa fé e para o que hoje despreza a Cristo e a pregação da sua Palavra, o dia da ressurreição dos mortos será o dia do juízo de Deus, do castigo, do inferno. Arrependa-se. Ainda há tempo.

Então, fica a dica: a ressurreição do Salvador é a garantia da ressurreição dos nossos amados. Não de forma artificial e sintética, mas real! Será vida completa, mesmo após a morte. Vem, Senhor Jesus!

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