Trindade, um pilar inegociável

Neste final de semana a cristandade celebra o dia da Santíssima Trindade. Para conhecer este Deus, é preciso ir à fonte de ensino. Ao invés de olhar para o coração, é preciso olhar para a Bíblia. Nela é revelado o Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.

O brasileiro é o povo com um dos maiores índices de crença no mundo. Isto não é novidade. Porém, nesta mistura de crenças e de credos, há um dado que chama a atenção. Um estudo elaborado em 2023, pela Global Religion, destacou que 30% dos brasileiros estão em uma denominação religiosa diferente da qual faziam parte quando crianças. Desta migração entre igrejas, 20% se deu após a pandemia. Fatores para esta migração vão desde divergências sobre o ensino, desentendimentos com lideranças e, principalmente, a busca pela salvação.

Em meio a este vai e vem, há algumas marcas da sociedade pós-moderna. Se por um lado existe a crença em um ser superior, há também a superficialidade no crer e no aprofundamento de uma vida cristã. Por vezes, é mais interessante ouvir um showman que conduz um espetáculo do que ouvir um líder que fale da cruz. Nesta sociedade de verdades líquidas, infelizmente alguns pilares da fé cristã são tidos como ultrapassados, tornando-se obsoletos e desencadeando uma busca por um crer que se adapte às expectativas.

Em meio a tudo isto, este final de semana nos convida a refletir sobre quem é Deus. Isto porque neste final de semana a cristandade celebra o dia da Santíssima Trindade. Um Deus que não é privatizado e criado à bel prazer dos desejos do nosso coração. Para conhecer este Deus, é preciso ir à fonte de ensino. Ao invés de olhar para o coração, é preciso olhar para a Bíblia. Nela é revelado o Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.

Mas não nos enganemos. Até mesmo esta fórmula sólida biblicamente é atacada pela infiltração do pós-modernismo. Não é raro ouvirmos denominações incluindo um “mãe” na fórmula da Trindade. Ou até mesmo querendo falar sobre uma “quaternidade santa”, ao incluir a mãe de Jesus e, assim, adulterando o que ele mesmo nos ensinou em Mateus 28.19: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Então fica a dica: em meio a esta migração denominacional e de doutrinas duvidosas, não abra mão do pilar que é a Santíssima Trindade. Assim, “que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a presença do Espírito Santo estejam com todos vocês!” (2 Coríntios 13.13).

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