As grandezas de Deus

Uns são judeus, e outros, convertidos ao judaísmo. Alguns são de Creta, e outros, da Arábia. E como é que todos estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito? (Atos 2.11 – NTLH)

Uma multidão do povo de Deus em Jerusalém estava admirada, perplexa e espantada diante do que viam e ouviam: som vindo do céu, vento impetuoso, línguas de fogo sobre a cabeça de todos. Era o Espírito Santo iluminando e entusiasmando os seguidores de Cristo. Pessoas pregavam as grandezas de Deus em todas as línguas conhecidas na época – mais de 20 línguas diferentes. O que estava acontecendo? Uns louvavam a Deus, outros riam e zombavam. Um sumário daquilo que sucedeu na primeira Festa de Pentecostes é: A descida do Espírito Santo, o nascimento da igreja do Novo Testamento.

O Espírito Santo existe. Não é mais um deus, mas é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade, do Deus Triúno. Sabendo que os homens, por sua própria razão ou força, não podem crer nem vir a Jesus, o Espírito Santo os chama pelo evangelho, os ilumina com os seus dons, os santifica e os conserva na fé verdadeira. O Espírito Santo cria e sustenta a igreja cristã; transforma corações incrédulos em corações tementes a Deus; é quem impulsiona os cristãos a falarem das grandezas de Deus.

Admirados e perplexos, uns perguntam aos outros sobre este milagre: Como é que todos estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito?

As pessoas do Pentecostes falavam com fluência, em diferentes línguas, das grandezas de Deus. E que pessoas são essas? Não são os fariseus e os saduceus, nem os sacerdotes e os levitas; não são os líderes e guias espirituais do povo; não são Nicodemos ou Gamaliel, os expoentes do Sinédrio. São pessoas simples! São os ex-pescadores da Galileia, agora discípulos de Jesus; são aqueles que fugiram entre as árvores do Getsêmani, que negaram a Jesus, que se esconderam atrás de portas lacradas, que estavam espalhados pelo mundo conhecido de então. Essas são as pessoas que agora anunciam as grandes coisas que Deus fez para a nossa salvação, que agitaram a população de Jerusalém.

Como explicar a transformação daquela multidão? Como é que pescadores se tornaram vigorosos pregadores? Como é que os medrosos e fugitivos discípulos agora não podem deixar de falar das grandezas de Deus? Como é que todos os presentes ouviam a mensagem em sua própria língua? Deus mesmo responde: Todos ficaram cheios do Espírito Santo!

Foi o Espírito Santo que colocou em seus corações a fé, a convicção, a coragem, o poder. O Espírito Santo soltou-lhes as línguas, pôs em sua boca a Palavra de Deus para que pudessem anunciar aos pecadores que Cristo é o único Salvador do mundo.

Nós somos e devemos ser testemunhas de Cristo. Não devemos hesitar, pois Espírito Santo nos promete: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras!

Leopoldo Heimann (1933-2017)

SEGUE-ME – Meditações diárias, Editora Concórdia, Porto Alegre, 2018, p.199.

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