Contagem regressiva e os nossos sentimentos

Quando DEUS construiu o homem, parte por parte, e lhe soprou nas narinas o seu fôlego de vida, e o homem viveu, ELE logo percebeu que faltava uma companheira. E, então, do mesmo modo, criou a mulher. Estava inaugurada a FAMÍLIA! Essa primeira família, enquanto ainda santa, justa e perfeita, era modelo para as que viriam depois.

Vilson Regina
Teólogo da IELB e Psicólogo no NADI (Ulbra Canoas) e Clínica Psi, em Porto Alegre, RS
Contato: (51) 98456 6984 – [email protected]

A sensação de aceleração da velocidade do tempo na direção do fim do ano começa já a partir dos primeiros dias de outubro. Até mesmo antes. Costumo brincar com isso. Espalho votos de “Feliz Natal” a partir do dia 8 de setembro, logo após o feriado do dia 7. As pessoas riem, surpresas, e então explico: – Daqui para o fim do ano é vapt-vupt. Ninguém discorda. Na verdade, o assunto é sério… e demanda alguma atenção. Não é pequeno o número de pessoas que dizem não gostar das datas festivas do final do ano. Possivelmente tais pessoas não estiveram bem ao longo do ano, mas também não buscaram ajuda, e aí, ao se depararem com o encontro de familiares, amigos, desconhecidos, todos com cara de festa, tentam fingir a mesma alegria… só que estão com os sentimentos machucados e em ebulição. Não é raro ouvirmos sobre discussões, brigas, depressão e até suicídios nesta época.

O que ocorre com quem esteve e está descompensado psicologicamente, e atravessou o ano achando que o tempo daria conta de resolver, sente uma angústia incontida com a contagem regressiva para o Natal, o Réveillon, as férias… porque estava, inconscientemente, à espera de um alívio, uma solução mágica, que mais uma vez não veio. Outra situação que pesa sobremaneira nesta época é a solidão. Durante o ano todo ela pode ter sido disfarçada com a convivência de colegas, mas, nessas horas de celebração, o que conta mesmo é a presença dos amigos e família de verdade. Aprendi, há muito tempo, e hoje ensino, que a família pode ser um centro de excelência humana ou também um laboratório do caos.

Felizes aqueles que experimentam mais da primeira que da segunda situação. Aqui cabe uma reflexão sobre os primórdios da família humana. Quando DEUS construiu o homem, parte por parte, e lhe soprou nas narinas o seu fôlego de vida, e o homem viveu, ELE logo percebeu que faltava uma companheira. E, então, do mesmo modo, criou a mulher. Estava inaugurada a FAMÍLIA! Essa primeira família, enquanto ainda santa, justa e perfeita, era modelo para as que viriam depois.

Um professor de Teologia, dr. Carlos Martin Warth, costumava dizer: – Aí estava inaugurada a primeira grande ORDEM SOCIAL da qual derivariam todas as demais ordens. Isso tudo teria sido maravilhoso e paradisíaco, não fosse a entrada do pecado no mundo, adotado pelos primeiros humanos. Assim, a ORDEM SOCIAL inicial, agora corrompida, haveria de gerar o caos na sociedade. Mas… o AMOR falou mais alto! Vendo a tragédia sobre os seres humanos e sobre toda a criação, Deus, a fonte do amor e autor da vida, prometeu RECUPERAR a santidade perdida. O PAI propôs ao seu FILHO que protagonizasse essa RECUPERACÃO. E o FILHO aceitou o desafio. E se fez homem. O NATAL é o start, o primeiro movimento concreto de DEUS para a SALVAÇÃO da humanidade. E ao ESPÍRITO SANTO coube a tarefa de fazer todas as atas desse acordo, revelando as Escrituras Sagradas, e convertendo as pessoas pela proclamação do evangelho de JESUS!

Este conhecimento está em falta nos lares! DEUS só nos põe em equilíbrio ali onde sua palavra é frequentemente ensinada. Minimizemos nossas diferenças pessoais, perdoemos mais, abracemos mais… assim como DEUS iniciou seu abraço em nós na noite daquele distante primeiro NATAL. Ah… claro, do mesmo modo que precisamos tratar do nosso corpo e da nossa alma, também é necessário buscar ajuda terapêutica às nossas dificuldades psíquicas. Porque isso também é de DEUS! Forte abraço!

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