A tese de que os evangelhos que hoje temos no Novo Testamento só foram aceitos (ou colocados no lugar dos assim chamados evangelhos apócrifos) no Concílio de Niceia, no ano 325 da era cristã, é falsa! Manuscritos gregos dos evangelhos, produzidos por volta do ano 200 depois de Cristo, já trazem os quatro evangelhos que estão em nosso Novo Testamento – e apenas esses quatro
Quando se trata de abrir e ler a Bíblia, hoje pessoas que não nasceram nesta era digital (e muitos de nós, quando criança, só conhecíamos o rádio e olha lá), afirmam que também preferem a Bíblia no celular. Sabe por quê? Porque num celular você pode ter várias traduções da Bíblia. E o celular é pequeno, leve, fácil de levar.
Várias vezes já ouvi perguntas a respeito de uma Bíblia em ordem cronológica, ou seja, uma edição em que os textos são colocados na sequência histórica daquilo que é contado na Bíblia. Ou, quem sabe, na ordem temporal em que os livros foram escritos. Que dizer a respeito disso?
Um dos aspectos mais característicos da Bíblia é o fato ela estar dividida em capítulos e versículos: 1.189 capítulos, 31.103 versículos. Mas a Bíblia não foi escrita com esses números de capítulos e versículos. Os números dos capítulos foram inseridos por volta de 1.280 d. C.
Na verdade, a Bíblia é um livro bem grande, tão grande que já houve tempo em que era impossível imprimi-la como um volume só. Hoje, temos edições bem compactas, e a Bíblia parece um livro até pequeno.
A Bíblia começou a ser traduzida ainda no período antes de Cristo. Claro, na época só existia o que chamamos de Antigo Testamento. Na região do Egito, os israelitas traduziram esta parte da Bíblia do hebraico para o grego. A tradução veio a ser conhecida como “Septuaginta”.